quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ESCREVENDO O FUTURO


A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro promove, em todo o País, concursos de textos produzidos por alunos da rede pública. O objetivo é envolver os professores em um processo de formação para o ensino da língua, despertando nos estudantes o interesse e o prazer pela leitura e a escrita.
“O lugar onde vivo” foi o tema comum para orientar todas as produções dos alunos. Assim, os versos, as lembranças de adultos da comunidade, o olhar inusitado sobre o cotidiano e o posicionamento pessoal diante de polêmicas funcionaram como pretextos para que os jovens autores expressassem em palavras.

Os alunos das escolas estaduais e municipais de Cerro Largo participaram da Olimpíada nos gêneros Poema (7 escolas), Memórias Literárias (5 escolas) e Crônicas (4 escolas). Cada escola participava com um texto por gênero, sendo desses um escolhido para a etapa estadual. Da Escola Municipal Pe. José Schardong foram escolhidos 02 textos, sendo um do gênero Poema da aluna Camily Laís Lütkemeyer do 6º ano e do gênero Memórias Literárias da aluna Sabrina Thais Bach do 7º ano, ambas orientadas pela professora de Língua Portuguesa Valdete Tschiedel Krindges.

            SINTO FALTA
                                Camily Laís Lütkemeyer       
Sentimento é uma coisa linda
É um turbilhão de emoções
Sobe e desce
Desce e sobe
Domina meu coração.

Sinto falta do meu tempo
O meu avô  hoje fala
Sinto falta da tranquilidade
Do lugar onde eu morava.

Mas não pensem que foi fácil
Eu de lá não queria sair
Pois era o meu aconchego
Onde eu era muito feliz.

Depois de um tempo
A saudade vai amenizando
A tristeza se esvaindo
Tudo ao normal voltando.

Ah, como eu lembro
Dos meus netos brincando
Correndo pelo pátio
E com schimia se lambuzando.

Nunca me esqueço
Dos churrascos lá de casa
Toda a família reunida
Para comer a carne assada.

Ah! Que saudades
Do barulho da natureza
Tudo era tão calmo
E não tinha tristeza.

Pela roça os meus netos
Viviam correndo
Quase sempre brigavam
Mas isso era passageiro.

Os meus netos
Amavam a comida da avó
Pois ela fazia com amor
E eles eram seus xodós.

Apesar do sofrimento
Que todos nós passamos
Hoje vivemos tão bem
Em Cerro Largo moramos.

Felicidade nunca faltou
Pois a família sempre foi unida
Superando obstáculos
Que surgiam durante a vida.
                                


                                                             AGORA JÁ PASSOU!  
Sabrina Thais Bach
Subi a escada, encontrei um baú, era grande, marrom. Abri-o. Encontrei dentro dele várias coisas, entre elas uma caixa de tamanho médio, ela estava fechada.
Abri depressa. Tinha fotografias. De quem será?
Eram fotografias velhas, amareladas, umas maiores que as outras... Em algumas tinha bastante gente...Quem será essas pessoas?
Imaginei, reimaginei. Decidi pedir para o meu avô quem eram. Mas antes que ele me respondesse olhei para ele atentamente, depois para um jovem sorridente, parecia novo, alto não sei, meio magro... Estava entre outras pessoas. A fisionomia do homem era parecida com a do meu avô, o sorriso era o mesmo e o formato do rosto também. Seria meu avô?
Mas meu avô era gordinho, baixinho... Então ele falou que era ele e sua família e os dois velhinhos sentados eram meus bisavós.
As lembranças daquele tempo foram voltando na memória do meu avô.
Ele começou então a falar quem era cada pessoa, o lugar onde tiraram as fotos. falou também que geralmente uma vez por ano tiravam fotografias.
E as roupas? Era a bisa quem fazia.  As que não serviam mais iam para os irmãos menores, com os sapatos a mesma coisa.
Para ir na escola, meu avô e o resto da cambada iam a pé, e não era perto, uns dois quilômetros. A mochila? Me espantei!  Era um saco de açúcar, não tinha caderno, tinha lousa, gravavam tudo na mente, porque precisavam apagar sempre.
- Existia televisão vô?   –Não.  - foi a resposta.
- Não tinha eletricidade?   –Não.  - respondeu novamente.
Onde então guardavam a comida? Quando carneavam a carne era colocada na banha, o resto da comida faziam o suficiente, mas o que sobrava era jogado fora se não dava para guardar.
O tempo foi mudando...
A eletricidade só veio quando vovô era já casado com vovó. Muito tempo depois surgiram as outras coisas...
Depois de ouvir meu avô contar suas lembranças, comparei como é hoje. É muito diferente!
As brincadeiras da época de meu avô eram desimpedidas, brincavam com coisas mais simples que encontravam. Hoje não, eu sei! Só nos contentamos com coisas mais caras.
É, meu avô teve uma infância e tanto...!
Meu avô não é tão velhinho, mas ele gosta de comparar as coisas de hoje com as do tempo dele. Era muito diferente! Hoje só tem tecnologia, é tudo moderno.
E televisão não tinha? Surgiu um tempo depois, era preto e branco, se contentavam com aquilo por minutos. Na antena tinha bombril para captar melhor o sinal. Só as famílias mais ricas tinham as coloridas.
Nos Natais sempre tinham bolachas. Vovô e os seus irmãos à noite sempre iam “roubar” algumas bolachas, então chegava o grande Natal e não tinha bolacha. Num Natal a bisa fez de tarde as bolachas e guardou-as. De noite, vovô e seus irmãos não as acharam. No dia 24, a bisa foi na vizinha pegar as bolachas. É, a bisa foi esperta, já que a vizinha não tinha filhos, ela pediu se podia deixar lá. Mas também, naquela época, só tinha bolacha no Natal, por isso, acho que vovô e seus irmãos gostavam tanto.
Lá na caixa das fotos tinha duas fotos do vô com seus irmãos, do maior ao menor, o menor era um guri, o tio Wilson. Na outra foto tinha as irmãs, também da maior a menor, elas estavam bonitas, todas de vestido. Entre elas estava a tia Lucila. Ela era muito vaidosa, eu conhecia tia Lucila. Para mim ela era a mais vaidosa das irmãs, ela sempre andava bem vestida e maquiada, não era aquela maquiagem escandalosa, mas sim somente um pó e batom...Tia Lucila morava longe, lá no Paraná, vinha pra cá de vez em quando.
Depois que eu e vovô conversamos fui para casa, moro há poucos passos da casa dele, para tomar banho e jantar. É, foi uma tarde e tanto, talvez a melhor da minha vida até hoje. Foram tantas lembranças, que pena que agora tudo já passou!!



terça-feira, 26 de agosto de 2014

DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA - 2014

“Os pais são os primeiros educadores, evangelizadores e catequistas de seus filhos. Por isso exortemos aos pais “Segure a mão de teu filho” e conduza-o pelo caminho da justiça, do amor e da paz. Assim, com certeza teremos um mundo de paz, pois temos a convicção de que a paz é fruto da justiça.” (SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA)
            Com o intuito de trabalharmos de mãos dadas, pois entendemos que não basta SER é preciso PARTICIPAR, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Pe. José Schardong promoveu no dia 23 de agosto de 2014, uma integração com a família: Escola e família – juntos pela educação.
            A programação iniciou pela parte da manhã com celebração ecumênica, almoço, sorteio de brindes e apresentação artística dos alunos.
            Durante todo o dia os alunos dos Anos Finais apresentaram aos pais seus trabalhos realizados em “Feira da Criatividade”, desenvolvida durante os meses de julho e agosto, que constava em trabalhos criados por eles com a ajuda da família. Igualmente os alunos da Educação Infantil e Anos Iniciais realizaram exposição e brincaram com os pais com os brinquedos confeccionados com a ajuda dos pais. Trabalho este integrando o desenvolvimento de um dos objetivos do projeto do segundo trimestre letivo: Resgate de brinquedos e brincadeiras.












sexta-feira, 22 de agosto de 2014

PROVÉRBIOS ...LIÇÕES DE VIDA


Provérbios são pequenas mensagens cheias de significados que, com o tempo, tornaram-se populares. Transmitem ensinamentos.
No nosso dia a dia ouvimos com muita frequência algum ditado popular. Pensando nisso e,  como forma de trabalhar algo sobre nosso folclore que comemoramos no dia 22 de agosto, foi também uma maneira de incentivar a pesquisa e a produção textual de uma forma diferente.
Os alunos dos 6ºs anos, em dupla, ou individual, num primeiro momento pesquisaram provérbios e o que transmitiam. A próxima etapa foi ilustrar o provérbio, no sentido real, através de fotografia. A última etapa foi produzir um texto narrativo onde aparecesse o significado do provérbio. O trabalho resultou em textos bem diversificados que foram expostos no mural da escola Pe. Schardong para que todos os alunos olhassem e apreciassem esse gênero textual.

Profª Valdete Krindges – Língua Portuguesa

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Gabriel foi na casa do seu amigo Luan para assistir um filme de terror.
Ele falou que o nome do filme era Anaconda, mas na verdade era A volta dos mortos vivos.
Gabriel foi embora confuso, na escola ele pesquisou e falou:
- Eu pesquisei e o filme era “A volta dos mortos vivos” e não Anaconda como eu achei que era.
Luan falou:
- Isto é “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.”
Ele me perguntou:
- O que quer dizer isso?
Então Luan respondeu:
- Você insistiu tanto até que achou a verdade, ou seja, descobriu que o nome certo do filme era A volta      dos mortos vivos.
Luan da Silva e Gabriel Follmann – 6º Ano A


Para subir uma escada, comece sempre pelo primeiro degrau.
A família de João Paulo era muito humilde, porém ele era um homem muito ambicioso.
Certo dia quando sua família não tinha mais condições de sustentar sozinhos seus filhos, João Paulo, o filho mais velho, teve que sair de casa para arranjar um trabalho.
A primeira opção de João Paulo foi ir na Loja Quero-Quero, mas não havia vaga. Sua segunda opção foi nas Lojas Becker, porém estava com sorte, pois ainda havia uma vaga de secretário.
Para aprender como se trabalha João Paulo não tinha paciência.
Após alguns dias de trabalho ele já queria mandar em tudo e em todos. Um dia seu chefe chegou de surpresa e viu suas atitudes, chegou até ele e disse:
- João Paulo, aqui as coisas não funcionam dessa maneira. “Para subir uma escada, comece sempre pelo primeiro degrau.”
Isso quer dizer que para conseguir alcançar grandes coisas, comece pelas pequenas.
Camily Lütkemeyer e Ana Carolina Werle – 6º A

Podemos colher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que plantamos.

Num sábado Márcia foi falar com sua mãe sobre namorar, pois estava namorando. Outro dia os dois,             Márcia e seu namorado saíram, se beijaram e tudo mais.
Meses depois descobriram que Márcia estava grávida. Ficaram desesperados com a notícia.
Passaram os meses e o bebê nasceu. Márcia foi falar com sua mãe:
- Não vou criar meu filho!
- Podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que plantamos. Disse a mãe de                  Márcia.
- O que quer dizer isso mãe? Perguntou Márcia.
- Isso quer dizer que você escolheu o seu companheiro e colheu seu filho, então deve criá-lo.

Andiara Kuhn e Vanise Griebeler – 6º Ano A


“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.”
Luan e Gabriel – 6º Ano A

“Vá catar coquinho.”
Roberta e Thalia – 6ºA

“Quem não tem cão caça com gato.”
Stéfani – 6º B

“Podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que plantamos.”
Andiara e Vanise – 6º A
“Pintando o sete.”
Bianca de Matos e Andrieli de Oliveira – 6º A
  
“Para subir uma escada, comece sempre pelo primeiro degrau.”
Camily Lütkemeyer e Ana Carolina Werle – 6º A


terça-feira, 12 de agosto de 2014

DIA DO ESTUDANTE


Estudante é quem pode se considerar uma pessoa batalhadora.
Uma pessoa que batalha todo dia, à busca de mais conhecimento a cada instante. Alguém que luta para alcançar seus objetivos, sem nunca ter pensado em desistir. É como se essa palavra não existisse no seu vocabulário. 
Estudante não tem idade. Um estudante pode ser que tenha seis ou até mesmo sessenta anos, não importa. O importante é que cada pessoa um dia já foi ou vai ser um verdadeiro e um eterno estudante. 
Estudar é como conhecer mundos diferentes.
Tempo de novidade a cada dia
É tempo de se preparar para a vida.

Querido Estudante!
Saiba que você é o motivo, a razão primeira e mais importante de nosso fazer educação.
Sejamos todos eternos estudantes! Vamos continuar lutando pelos nossos ideais, se desistir jamais.
Parabéns a todos nós, eternos estudantes, pelo nosso dia!
FELIZ DIA DO ESTUDANTE!

Atividades realizadas no Dia do Estudante...

Homenagem das professoras Valdívia e Vera.
                                             



Passeio e brincadeiras no parque e Praça da Matriz